A Economia é um dos principais destaques do debate público. Não é difícil perceber porquê: a maioria das discussões sobre as opções a tomar em áreas tão diversas como o trabalho, a educação ou a saúde, os apoios sociais ou o acesso à cultura, tem por base argumentos económicos. A Economia tem enorme impacto na forma como trabalhamos, como decidimos o que produzir e como fazê-lo, como distribuímos os recursos produzidos – entre salários e lucros –, como lidamos com as dívidas e como definimos as prioridades das políticas públicas.
Nas discussões sobre Economia, há um conjunto de ideias que são dadas como adquiridas: “é mau aumentar a dívida pública”, “é bom cortar impostos”, “aumentar os salários provoca inflação” ou “o salário mínimo cria desemprego”. Apesar de o mundo real estar cheio de exemplos contraditórios, estas ideias - e as hipóteses em que se baseiam - moldam não apenas aquilo que se entende como a Economia, mas também as políticas públicas que afetam a nossa vida.
A versão da Economia que se tornou dominante é a que convive melhor com as relações de poder e as desigualdades típicas das economias de mercado. No entanto, a Economia não é uma ciência exata: existem várias perspetivas que se baseiam em diferentes hipóteses e que chegam a conclusões diferentes. Como em tudo, há sempre mais do que um lado da moeda.
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